segunda-feira, 28 de março de 2011

2º turno votação nome do jornal da Geologia

O 1º turno da votação teve a seguinte distribuição de votos:


GEOLOG           5%  (4 votos)
GEOrnal          32% (24 votos)
Jornal GeoLÓGICO 11% (8 votos)
A Bússola        27% (20 votos)
Supernova        8%  (6 votos)
Folhelho do IG   31% (23 votos)

Portanto os 2 finalistas são o Folhelho do IG e o Geornal
Vote AQUI

Felipe "Samoa" Mantoani - Coordenador de Comunicação e Eventos, CAGEAC 2011.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Vídeo com o professor Ticiano sobre o Japão

Continuando as postagens sobre o terremoto do Japão - a reportagem veiculada pela EPTV diz respeito a uma família de Campinas que tem parentes lá e contém o depoimento de um brasileiro que estava trabalhando no momento do trmor. O professor Ticiano fala sobre a marcação dos sismógrafos no mundo todo.





Felipe "Samoa" Mantoani, Coordenador de Comunicação e Eventos - CAGEAC                                              

terça-feira, 15 de março de 2011

Ex aluno do IG detecta tremor no Japão em sismógrafo construído por ele mesmo


 O terremoto de 8,9 pontos na Escala Richter que atingiu o
Japão nesta sexta-feira (11) também foi registrado a poucos quilômetros do
campus da Unicamp em Campinas, num prosaico banheiro de fundo de quintal.
No local está instalado um sismógrafo horizontal amador construído há três
anos pelo geólogo Rogério Marcon, funcionário do Instituto de Física Gleb
Wataghin (IFGW). “O registro foi feito por volta das 3h30 da manhã, pouco
tempo depois da ocorrência do abalo. Entretanto, eu só o verifiquei às
5h30, quando acordei. Logo em seguida, liguei a televisão para me informar
sobre o que tinha acontecido”, conta Marcon, que gastou algo como R$ 500
para conceber o aparelho.

Rogério Marcon mostra o sismógrafo que construiu: centenas de registros em
apenas três anos. De acordo com o geólogo, formado pela própria Unicamp,
além do sismo principal, outros 60 terremotos sequenciais, de menor
magnitude – abaixo de 6 pontos – foram registrados por sismógrafos no
Brasil. “É preciso esclarecer que as pessoas aqui no país ou em Barão
Geraldo não sentiram a terra tremer. Apenas os sismógrafos são capazes de
captar as ondas propagadas desde o Japão”, esclarece.  Ainda segundo
Marcon, não há propriamente um teto na Escala Richter. “Entretanto, até
hoje, nunca se viu terremoto acima de 9,5. Este do Japão chegou bem perto
dessa marca”.

Logo que verificou os dados assinalados pelo seu equipamento e o
noticiário, o funcionário da Unicamp começou a receber telefonemas de
amigos e de jornalistas interessados em obter informações a respeito do
fenômeno. Para compartilhar os dados de maneira mais rápida, ele colocou
no ar, via internet, imagens online do sismógrafo (www.astroimagem.com).
Marcon diz que o aparelho é basicamente o mesmo que construiu há três
anos. “A única diferença é que providenciei uma cobertura para protegê-lo
das correntes de ar”. O geólogo utilizou um PC pentium 3 e uma interface
para o aparelho conversor analógico. A interface custou 20 dólares e foi
importada de uma empresa especializada na construção de sismógrafos
amadores.

Ele também lançou mão de um software livre para transformar dados em
gráficos. Para captar os terremotos, montou um pêndulo, composto por um
transdutor elétrico posicionado sobre uma bobina. O equipamento tem um
metro de comprimento por meio metro de largura e está instalado no bairro
Guará, próximo ao campus da Unicamp. Nos últimos três anos, conforme
Marcon, o sismógrafo registrou centenas de eventos, de variadas
magnitudes. O primeiro foi um tremor de 5,2 pontos ocorrido no Atlântico
Sul, em abril de 2008, e que foi sentido nos estados de São Paulo, Paraná,
Rio de Janeiro e Santa Catarina. “Entre os sismos mais fortes, o
instrumento captou o que destruiu algumas localidades chilenas e o que
devastou o Haiti, ambos em 2010”.

Fonte: Diretoria do Instituto de Geociências da Unicamp.

Felipe "Samoa" Mantoani, Coordenador de Comunicação e Eventos - CAGEAC 2011

domingo, 13 de março de 2011

Matéria com prof. Ticiano sobre terremotos no Japão

A matéria foi publicada no dia 12 deste mês no site "Gazeta do Povo":


Pânico atinge vários países

Risco de tsunami fez com que operações de evacuação fossem feitas no Equador e no Chile

Quase tão rápido quanto o avanço das ondas do tsunami sobre o Japão, o pânico se espalhou pelos quatro cantos do mundo. Tudo indica que a acomodação da placa Pacífica em relação à placa vizinha Norte-Americana tenha feito com que o país testemunhasse o pior tremor no país desde que os registros são realizados [até então, o maior tinha atingido 8,5 graus, em Sanriku, no ano de 1896, matando 27 mil pessoas], segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Logo após o primeiro tremor, às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília), o aviso de ondas gigantes emitido pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico foi ampliado. “A avaliação do nível do mar confirma que foi gerado um tsunami que pode causar grandes danos”, advertiu em seu site o Centro, que pediu que as autoridades “tomem as medidas apropriadas diante desta ameaça.”
O primeiro alerta foi emitido para Japão, Rússia, Filipinas, ilhas Marianas, Guam, Taiwan, Ilhas Marshall, Indonésia, Papua Nova Guiné, Micronésia e Havaí (EUA). Depois, México, Gua­temala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru foram incluídos no boletim do Centro, que fez o mesmo com Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e várias ilhas da Polinésia.
As primeiras ondas começaram a chegar ao litoral de Waikiki, no Havaí, por volta das 11h20min da manhã, no horário de Brasília. Nenhum dano foi provocado pelas ondas, que também foram percebidas em outras ilhas do arquipélago americano. As ondas chegaram com força diminuída e sem causar danos. Na ilha de Kauai, ondas de 48 centímetros foram vistas na praia de Nawiliwili, e de 71 centímetros na praia de Barbers Point, na ilha de Oahu, de acordo com um centro de emergências de Honolulu.
América Latina
Por volta das 14h30, horário de Brasília, as primeiras ondas do tsunami japonês atingiu a costa do Pacífico da América Latina, no México, colocando a maioria dos países da região em estado de alerta. As ondas atingiram o litoral do estado mexicano de Baja California (noroeste) por volta das 14h30, horário de Bra­sília, e desceram progressivamente até Puerto Williams, no extremo sul do Chile. O governo do México decretou o alerta na costa do Pacífico, mas informou que o fenômeno representava “um risco moderado”. Na América Central, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Nica rágua e Panamá também emitiram um aviso de alerta de tsunami para a região banhada pelo Pacífico. O estado de alerta vermelho decretado em Honduras implicou na saída de milhares de pessoas. Mais ao sul, no Equador, cerca de 300 mil pessoas foram evacuadas. No sul do continente americano, o Chile, que já foi devastado por um terremoto de magnitude 8,8 e um tsunami que deixaram 555 mortos e desaparecidos, e o Peru emitiram alertas preventivos, além de pedir que a população mantenha a calma.
No Chile, as autoridades decretaram a evacuação de zonas costeiras da Ilha de Páscoa, com cerca de 4 mil habitantes.
Fenômeno é imprevisível
Que o Japão é um país vulnerável a terremotos já se sabe. Mas prever quando eles podem acontecer ainda é um grande desafio. “A previsão de terremotos é muito limitada. Não conhecemos o suficiente as placas tectônicas’’, afirma o geofísico Afonso Lopes, do Instituto de Geofísica, As tronomia e Ciências Atmos féricas (IAG), da USP.
Mas levantamentos estatísticos, com dados históricos de terremotos, podem indicar a chance de haver um sismo em certa região.
Além disso, “é possível analisar alguns sinais momentos an tes dos grandes terremotos’’, explica a sismóloga Tereza Hi gashi Yamabe, da Unesp (Uni versidade Estadual Paulista).
Por exemplo: tremores localizados, liberação de gases, animais saindo do chão (como cobras) e elevação do solo (como um bolo no forno).
O Japão, que possui tecnologia para detectar esses sinais, aciona rapidamente um alerta à população na suspeita de terremoto.
No caso de tsunamis, causados por um terremoto cujo epicentro fica no mar, o alerta pode ser dado pouco antes da chegada da onda. Mas o deslocamento das placas tectônicas é mais complicado de prever.
“É difícil monitorar o que ocorre a uma profundidade tão grande’’, diz o geólogo Ticiano José dos Santos, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
No Japão, o tremor da madrugada de ontem foi o maior do país e o sexto do mundo.
Há quem diga que um futuro tremor irá “dividir o país ao meio’’. Mas, novamente, isso é difícil prever.
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Confira a matéria original clicando AQUI

Felipe "Samoa" Mantoani - Coordenador de Comunicação e Eventos, CAGEAC 2011

Votação nome do jornal da Geologia!

Se tudo ocorrer da forma desejada, teremos o jornal da Geologia Unicamp circulando em breve no IG. Está aberta a votação para qualquer um escolher o nome, é só clicar AQUI.
Votação encerrada - 27.03.2011


Felipe "Samoa" Mantoani